Flashmotor
FLASH MOTOR
Pastilhas Eletromagnéticas
(Motor Eletromagnético)
DIEGO VENTURIN AGUIAR
DIEGO VENTURIN AGUIAR
Acordo de Paris
Decide adotar o Acordo de Paris sob a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (a seguir denominado “o Acordo”) tal como consta.
Congratulando-se com a adoção da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas A/RES/70/1, “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, em particular sua meta 13, e a adoção da Agenda de Ação de Adis Abeba da terceira Conferência Internacional sobre o Financiamento para Desenvolvimento e a adoção do Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres,
Reconhecendo que as mudanças climáticas representam uma ameaça urgente e potencialmente irreversível para as sociedades humanas e para o planeta e, portanto, requer a mais ampla cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, com vista a acelerar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa,
Reconhecendo ainda que serão necessárias reduções profundas nas emissões globais, a fim de alcançar o objetivo final da Convenção, e enfatizando a necessidade de urgência no combate às mudanças climáticas,
Enfatizando com grande preocupação a necessidade urgente de resolver a lacuna significativa entre o efeito agregado dos compromissos de mitigação das Partes em termos de emissões anuais globais de gases de efeito estufa até 2020 e as trajetórias das emissões agregadas consistentes com manter o aumento da temperatura média global a menos de 2 ° acima dos níveis industriais e promover esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais,
Também enfatizando que a ambição reforçada pré-2020 pode estabelecer uma base sólida para uma maior ambição pós-2020,
Sublinhando a urgência de acelerar a implementação da Convenção e seu Protocolo de Quioto, a fim de ampliar a ambição pré-2020,
Reconhecendo a necessidade urgente de melhorar a provisão apoio financeiro, tecnológico e de desenvolvimento de capacidades pelos países desenvolvidos Partes, de uma maneira previsível, para permitir o reforço da ação pré-2020 por países em desenvolvimento,
Enfatizando os benefícios duradouros de uma ação ambiciosa e prévia, incluindo grandes reduções no custo dos futuros esforços de mitigação e adaptação,
Tomando conhecimento da necessidade de promover o acesso universal à energia sustentável em países em desenvolvimento, particularmente na África, por meio da implantação reforçada das energias renováveis,
Concordando em defender e promover a cooperação regional e internacional de modo a mobilizar a ação climática mais forte e mais ambiciosa de todos os interessados, sejam estes Partes ou não, incluindo a sociedade civil, o setor privado, as instituições financeiras, cidades e outras autoridades subnacionais, comunidades locais e povos indígenas.
Circuito fechado
Um circuito elétrico é a ligação de elementos elétricos, fontes de corrente e interruptores, de modo que formem pelo menos um caminho fechado para a corrente elétrica. Um circuito elétrico simples, alimentado por pilhas, baterias ou tomadas, sempre apresenta uma fonte de energia elétrica, um aparelho elétrico, fios ou placas de ligação e um interruptor para ligar e desligar o aparelho. Estando ligado, o circuito elétrico está fechado e uma corrente elétrica passa por ele. Esta corrente pode produzir vários efeitos: óticos, cinéticos, térmicos, acústicos, etc. Circuitos elétricos são conjuntos formados por um gerador elétrico, um condutor em circuito fechado e um elemento capaz de utilizar a energia produzida pelo gerador.
-
Uma fonte de FEM pode fornecer energia aos portadores e aí a chamamos gerador ou receber energia dos portadores, caso em que as chamamos receptor .
Existe também um circuito simples,é composto de três elementos, um condutor ou rota(fio elétrico),uma fonte de energia(bateria),e um resistor elétrico(lâmpada),que é qualquer objeto que precise de eletricidade para funcionar.
Um circuito de corrente contínua, ou circuito c.c. (em inglês, Direct Current, d.c.), é um circuito em que todas as fontes de tensão têm força eletromotriz constante e todas as resistências são constantes.
As fontes de tensão CC são divididas em três categorias: baterias; geradores; e fontes de alimentação.
​
​
​
​
​
​
Pilhas Alcalinas (Baterias de células primárias alcalinas).
Baterias
A bateria (usa reações químicas) é considerada por muitos a fonte CC mais comum. A bateria é a combinação de duas ou mais células compatíveis; a célula é uma unidade que converte a energia química ou solar em energia elétrica. As células são classificadas como primárias ou secundárias. A célula primária não pode ser carregada, mas a secundária pode, pois as reações químicas que ocorrem no seu interior são reversíveis. Portanto é muito mais vantajoso usar a célula recarregável, que não necessita de substituições frequentes.
​
​
​
​
​
​
​
​
​
Gerador de Corrente Contínua(O Dínamo é o tipo mais comum de gerador elétrico).
Geradores
O gerador CC converte a energia mecânica em energia elétrica. Sua construção e operação diferem muito da bateria, sua capacidade de potência e tensão também na maioria das vezes são maiores que a da bateria. A indução eletromagnética é a base do funcionamento dos geradores elétrico e cada gerador produz uma corrente alternada.
Fontes de alimentação
Uma fonte de tensão é constituída basicamente de quatro partes: o retificador, a parte transformadora, o regulador de tensão e o filtro capacitivo. As fontes mais usadas em laboratórios com o intuito de se obter uma tensão de corrente contínua estável são as que utilizam o processo de retificação e filtragem.
Mesmo que ocorra variação na tensão, uma fonte de corrente ideal fornece uma corrente fixa a qualquer sistema eletroeletrônico.
A lei das correntes implica:
{\displaystyle I_{1}-I_{2}-I_{3}=0}
Essa lei será válida sempre que as correntes sejam estacionárias; nomeadamente, quando a densidade da nuvem de cargas de condução permaneça constante dentro do condutor, sem existir acumulação de cargas em nenhum ponto; nesse caso, toda a carga que entra por um condutor, por unidade de tempo, deverá sair por outros condutores.
O sistema matricial acima foi obtido calculando primeiro as diferenças de potencial nas secções do circuito e aplicando a regra das malhas. No entanto, observe que é possível escrever o sistema matricial imediatamente olhando para o circuito.
Baterias
É um dispositivo eletroquímico de duas ou mais células para armazenamento de energia. Cada célula contém um terminal positivo (cátodo) e um terminal negativo (ânodo).[1] O processo químico de troca de elétrons é conhecido como oxirredução.
A bateria é formado por várias pilhas em série ou paralela.
As baterias podem ser compostas de diversos materiais, tamanhos e potência. Elas podem caber dentro de um relógio ou fornecer energia para um carro elétrico.
De acordo com estimativas, a indústria de produção de baterias movimenta US$48 bilhões de dólares por ano.[5]
Bateria de níquel-cádmio[editar | editar código-fonte]
São composta pelos elementos químicos: Níquel (Ni) e Cádmio (Cd). Foi usada em câmeras digitais, filmadoras e celulares. Por terem problemas de efeito memória ela foi substituída pela Bateria de íon-lítio.
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
Baterias de óxido de prata
Bateria de chumbo
Também chamada de bateria automotiva, é responsável por manter veículos automotivos e camiões com energia, mesmo quando desligados. Ela é composta por chumbo, e uma solução aquosa de ácido sulfúrico (H2SO4).
Pilha
Pilha elétrica, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica é um dispositivo onde têm-se dois elétrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a superfície na qual ocorrem as reações de oxidação eredução. Estes elétrodos são postos em dois compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íonsem concentrações conhecidas e separados por uma placa ou membrana porosa, podendo ser composta por argila não-vitrificada, porcelana ou outros materiais. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por finalidade separar os dois reagentes participantes da reação de oxidorredução, do contrário, os elétrons seriam transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois elétrodos são conectados por um circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o fluxo de elétrons entre os elétrodos.
As pilhas não devem ser confundidas com as baterias. Enquanto a primeira apenas converte energia química em energia elétrica, a segunda faz a interconversão entre energia química e energia elétrica.
É importante saber que na pilha, os elétrons fluem do anodo para o cátodo, sendo que o sentido da corrente elétrica, frequentemente utilizado na Física, se dá do cátodo para o anodo.
Eletromagnetismo
No estudo da Física, o eletromagnetismo (AO 1945: electromagnetismo) é a teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético.
O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.
A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão).[1] Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético.
Eletroímã: um exemplo de aplicação da força eletromagnética.
O cientista William Gilbert propôs que a eletricidade e o magnetismo, apesar de ambos causarem efeitos de atração e repulsão, seriam efeitos distintos. Entretanto marinheiros percebiam que raios causavam perturbações nas agulhas das bússolas, mas a ligação entre os raios e a eletricidade ainda não estava traçada até os experimentos que Benjamin Franklin propôs em 1752. Um dos primeiros a descobrir e publicar as relações entre corrente elétrica e o magnetismo foi Romagnosi, que em 1802 afirmou que um fio conectado a uma pilha provocava um desvio na agulha de uma bússola que estivesse próxima.
A teoria da relatividade mostrou também que adotando-se um referencial em movimento em relação a um campo magnético, tem-se então um campo elétrico gerado. Assim como também o contrário era válido, então de fato foi confirmado a relação entre eletricidade e magnetismo. Portanto o termo "eletromagnetismo" estava consolidado.
Motores elétricos
História
O ano de 1886 pode ser considerado, como o ano de nascimento da máquina elétrica, pois foi nesta data que o cientista alemão Werner von Siemens inventou o primeiro gerador de corrente contínua autoinduzido. Entretanto esta máquina que revolucionou o mundo em poucos anos, foi o último estágio de estudos, pesquisas e invenções de muitos outros cientistas, durante quase três séculos.
Em 1600 o cientista inglês William Gilbert publicou, em Londres a obra intitulada De Magnete, descrevendo a força de atracção magnética. O fenómeno daelectricidade estática já havia sido observado antes pelo grego Tales, em 641 a.C., ele verificou que ao friccionar uma peça de âmbar com um pano, esta adquiria a propriedade de atrair corpos leves, como pelos, penas, cinzas, etc.
A primeira máquina electrostática foi construída em 1663 pelo alemão Otto von Guericke e aperfeiçoada em 1775 pelo suíço Martin Planta.
O físico dinamarquês Hans Christian Oersted, ao fazer experiências com correntes eléctricas, verificou em 1820 que a agulha magnética de uma bússola era desviada de sua posição norte-sul quando esta passava perto de um condutor no qual circulava corrente eléctrica. Esta observação permitiu a Oersted reconhecer a íntima ligação entre o magnetismo e a electricidade, dando assim, o primeiro passo para em direcção ao desenvolvimento do motor eléctrico.
O sapateiro inglês William Sturgeon – que paralelamente com sua profissão, estudava electricidade nas horas de folga – baseando-se na descoberta de Oersted constatou, em 1825, que um núcleo de ferro envolto por um fio condutor eléctrico transformava-se em um íman quando se aplicava uma corrente eléctrica, observando também que a força do ímã cessava tão logo a corrente fosse interrompida. Estava inventado o eletroímã, que seria de fundamental importância na construção de máquinas eléctricas girantes.
Em 1832, o cientista italiano S. Dal Negro construiu a primeira máquina de corrente alternada com movimento de vaivém. Já no ano de 1833, o inglês W. Ritchieinventou o comutador construindo um pequeno motor eléctrico onde o núcleo de ferro enrolado girava em torno de um ímã permanente. Para dar uma volta completa, a polaridade do eletroímã era alternada a cada meia volta através do comutador. A inversão da polaridade também foi demonstrada pelo mecânico parisiense H. Pixii ao construir um gerador com um ímã em forma de ferradura que girava diante de duas bobinas fixas com um núcleo de ferro. A corrente alternada era transformada em corrente contínua pulsante através de um comutador.
Grande sucesso obteve o motor eléctrico desenvolvido pelo arquitecto e professor de física Moritz Hermann von Jacobi – que, em 1838, aplicou-o a um bote. Alimentados por células de baterias, o bote transportou 14 passageiros e navegou a uma velocidade de 4,8 quilômetros por hora.
Somente em 1886 Siemens construiu um gerador sem a utilização de ímã permanente, provando que a tensão necessária para o magnetismo poderia ser retirado do próprio enrolamento do rotor, isto é, que a máquina podia se autoexcitar. O primeiro dínamo de Werner Siemens possuía uma potência de aproximadamente 30 watts e uma rotação de 1200rpm. A máquina de Siemens não funcionava somente como um gerador de electricidade, mas também podia operar como um motor, desde que se aplicasse aos seus bornes uma corrente contínua.
Em 1879, a firma Siemens & Halske apresentou, na feira industrial de Berlim, a primeira locomotiva eléctrica, com uma potência de 2 kW.
A nova máquina de corrente contínua apresentava vantagens em relação à maquina a vapor, a roda d’água e à força animal. Entretanto, o alto custo de fabricação e a sua vulnerabilidade em serviço (por causa do comutador) marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigira sua atenção para o desenvolvimento de um motor eléctrico mais barato, mais robusto e de menor custo de manutenção. Entre os pesquisadores preocupados com esta ideia, destacam-se o jugoslavo Nikola Tesla, o italiano Galileo Ferraris e o russo Michael von Dolivo-Dobrovolski. Os esforços não se restringiram somente ao aperfeiçoamento do motor de corrente contínua, mas também se cogitou de sistemas de corrente alternada, cujas vantagens já eram conhecidas em 1881.
Em 1885, o engenheiro electrotécnico Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada de duas fases. Ferraris, apesar de ter inventado o motor de campo girante, concluiu erroneamente que os motores construídos segundo este princípio poderiam, no máximo, obter um rendimento de 50% em relação a potência consumida. E Tesla apresentou, em 1887, um pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Também esse motor apresentou rendimento insatisfatório, mas impressionou de tal modo a firma norte-americana Westinghouse, que esta lhe pagou um milhão de dólares pelo privilégio da patente, além de se comprometer ao pagamento de um dólar para cada HP que viesse a produzir no futuro. O baixo rendimento desse motor inviabilizou economicamente sua produção e três anos mais tarde as pesquisas foram abandonadas.
Foi o engenheiro electrotécnico Dobrowolsky, da firma AEG, de Berlim, entrou em 1889 com o pedido de patente de um motor trifásico com rotor de gaiola. O motor apresentado tinha uma potência de 80 watts, um rendimento aproximado de 80% em relação a potência consumida e um excelente conjugado de partida. As vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contínua eram marcantes: construção mais simples, silencioso, menos manutenção e alta segurança em operação. Dobrowolsky desenvolveu, em 1891, a primeira fabricação em série de motores assíncronos, nas potências de 0,4 a 7,5 kW.
Motores elétricos
Um motor elétrico ou atuador elétrico é qualquer dispositivo que transforma energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da energia elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.
A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é realizada por um gerador ou por umdínamo. Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção. Os motores de tração usados em locomotivas executam frequentemente ambas as tarefas se a locomotiva for equipada com os freios dinâmicos. Normalmente também esta aplicação se dá a caminhões fora de estrada, chamados eletrodiesel.
Funcionamento
A maioria de motores elétricos trabalha pela interação entre campos eletromagnéticos, mas existem motores baseados em outros fenômenos eletromecânicos, tais como forças eletrostáticas. O princípio fundamental em que os motores eletromagnéticos são baseados é que há uma força mecânica em todo o fio quando está conduzindo corrente elétrica imersa em um campo magnético. A força é descrita pela lei da força de Lorentz e é perpendicular ao fio e ao campo magnético. Em um motor giratório, há um elemento girando, o rotor. O rotor gira porque os fios e o campo magnético são arranjados de modo que um torque seja desenvolvido sobre a linha central do rotor.
A maioria de motores magnéticos são giratórios, mas existem também os tipos lineares. Em um motor giratório, a parte giratória (geralmente no interior) é chamada de rotor, e a parte estacionária é chamada de estator. O motor é constituído de eletroímãs que são posicionados em ranhuras do material ferromagnético que constitui o corpo do rotor e enroladas e adequadamente dispostas em volta do material ferromagnético que constitui o estator...
Tipos de motores
Os motores elétricos mais comuns são:
Motores de corrente contínua
O motores de corrente contínua, ou motores DC, precisam de uma fonte de corrente contínua, neste caso pode ser necessário utilizar um circuito retificador para converter a corrente alternada, corrente fornecida pela concessionária de energia elétrica, para corrente contínua. Podem funcionar com velocidades ajustáveis entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a casos especiais em que estas exigências compensam o custo muito mais alto da instalação, ou no caso da alimentação usada ser contínua, como no caso das pilhas em dispositivos eletrônicos.
Motores de corrente alternada
Os motores de corrente alternada, ou motores AC, são os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada.
Seu princípio de funcionamento é baseado no campo girante, que surge quando um sistema de correntes alternadas trifásico é aplicada em polos defasados fisicamente de 120º. Dessa forma, como as correntes são defasadas 120º elétricos, em cada instante, um par de polos possui o campo de maior intensidade, cuja associação vetorial possui o mesmo efeito de um campo girante que se desloca ao longo do perímetro do estator e que também varia no tempo.
Os principais tipos são os motores:
-
Motor síncrono: funciona com velocidade constante; utiliza-se de um induzido que possui um campo constante pré-definido e, com isso, aumenta a resposta ao processo de arraste criado pelo campo girante. É geralmente utilizado quando se necessita de velocidades estáveis sob a ação de cargas variáveis. Também pode ser utilizado quando se requer grande potência, com torque constante.
-
Motor de indução: funciona normalmente com velocidade estável, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas encontradas na prática. Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de frequência.
A classificação dos motores elétricos quando vista de uma forma um pouco mais detalhada é um tanto complexa e quase sempre leva a confusões mesmo de estudiosos do assunto:
-
Motores CC (corrente contínua)
-
Ímã Permanente com ou sem escova (motor CC brushless)
-
Série
-
Universal
-
-
Shunt ou paralelo
-
Composto(Composição de shunt e paralelo)
-
-
Motores CA (corrente alternada)
-
Assíncrono (de indução)
-
Polifásico
-
Rotor gaiola ou em curto-circuito
-
Rotor enrolado ou bobinado
-
-
Monofásico
-
Rotor gaiola ou em curto-circuito
-
Fase dividida
-
Capacitor de partida
-
Capacitor permanente
-
Polos Sombreados
-
Dois capacitores
-
-
Rotor enrolado ou bobinado
-
Repulsão
-
Repulsão de partida
-
-
-
-
Síncrono
-
Polifásico
-
Monofásico
-
Ímã permanente
-
Histerese
-
Relutância
-
De passo
-
Ímã Permanente
-
Relutância variável
-
Híbrido
-
-
-
-
Isto é uma pequena amostra da enorme quantidade de motores elétricos que existem. Um estudo profundo seria necessário para conhecer todos eles.
Pastilhas Eletromagnética (bobinas e hélices eletromagnéticas)
Energia eólica:
A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento, permitindo um avanço gradual através do vento.
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.
Ao longo de milhares de anos, a força do vento tem sido aproveitada de inúmeras formas, desde o impulso de veleiros e barcos à vela, até à ventilação natural de edifícios. A utilização do vento para produzir energia mecânica surgiu relativamente tarde na Antiguidade. A roda de vento do engenheiro grego Herão de Alexandria, concebida durante o século I d.C., é o mais antigo registro do uso de uma ferramenta destinada a captar a força do vento para alimentar uma máquina.
Os primeiros moinhos de vento apareceram na Pérsia desde, pelo menos, o século IX, provavelmente desde o século VII. O uso de moinhos tornou-se comum no Médio Oriente e na Ásia Central, chegando mais tarde à para a China e Índia. Por volta do ano 1000, os moinhos eram usados para bombear água do mar até às salinas na China e na Sicília, e a partir do século XI são já usados intensivamente na Europa ocidental na moagem de farinha, e na drenagem de terras alagadas para cultivo ou construção. Os primeiros europeus que vieram à América trouxeram a tecnologia consigo do Velho Continente. Em 1881,William Thomson propôs o uso da energia eólica na ausência de carvão.
​​​​
Moinhos de vento com um moderno parque eólico ao fundo, nos Países Baixos.
​
Energia eólica é a transformação da energia do vento em energia útil, tal como na utilização de aerogeradores para produzir eletricidade, moinhos de vento para produzir energia mecânica ou velas para impulsionar veleiros. A energia eólica, enquanto alternativa aos combustíveis fósseis, é renovável, está permanentemente disponível, pode ser produzida em qualquer região, é limpa, não produz gases de efeito de estufa durante a produção e requer menos terreno. O impacto ambiental é geralmente menos problemático do que o de outras fontes de energia.
Os parques eólicos são conjuntos de centenas de aerogeradores individuais ligados a uma rede de transmissão de energia elétrica. Os parques eólicos de pequena dimensão são usados na produção de energia em áreas isoladas. As companhias de produção elétrica cada vez mais compram o excedente elétrico produzido por aerogeradores domésticos. Existem também parques eólicos ao largo da costa, uma vez que a força do vento é superior e mais estável que em terra e o conjunto tem menor impacto visual, embora o custo de manutenção seja bastante superior. Em 2010, a produção de energia eólica era responsável por mais de 2,5% da eletricidade consumida à escala global, apresentando taxas de crescimento na ordem dos 25% por ano. A energia eólica faz parte da infraestrutura elétrica em mais de oitenta países. Em alguns países, como a Dinamarca, representa mais de um quarto da produção de energia.
A energia do vento é bastante consistente ao longo de intervalos anuais, mas tem variações significativas em escalas de tempo curtas. À medida que cresce a proporção de energia eólica numa determinada região, torna-se necessário aumentar a capacidade da rede de modo a absorver os picos de produção, através do aumento da capacidade de armazenamento, e de recorrer à importação e exportação de eletricidade para regiões adjacentes quando há menos procura ou a produção eólica é insuficiente. As previsões meteorológicas auxiliam o ajustamento da rede de acordo com as variações de produção previstas .
Energia elétrica
Turbina eólica de Charles Francis Brush em 1888 gerava 12kW.
​
Em julho de 1887, James Blyth, um engenheiro escocês, construiu uma turbina com pás de tecido no jardim e aproveitou a eletricidade produzida para carregar acumuladores que usava para iluminar a sua casa. A sua experiência daria origem em 1891 a uma patente. No inverno de 1888, o inventor norte-americano Charles Francis Brush produziu eletricidade através de um gerador alimentado a energia eólica, que fornecia eletricidade à sua residência e laboratório. Na década de 1890, o inventor dinamarquês Poul la Cour construiu geradores eólicos para produzir eletricidade, que usava para produzir hidrogénio e oxigénio através de eletrólise, guardando uma mistura dos dois gases para usar como combustível. La Cour foi o primeiro a descobrir que turbinas que girassem a uma velocidade maior e com menos pás eram as mais eficientes para produzir eletricidade. Em 1904 fundou a Sociedade dos Eletricistas Eólicos.
Em meados da década de 1920, algumas empresas começaram a fabricar aerogeradores elétricos de 1-3 quilowatts, os quais tiveram uma ampla aceitação nas regiões rurais da América do Norte. No entanto, a instalação de redes elétricas públicas durante a década de 1940 e a necessidade de mais energia tornou estes pequenos geradores obsoletos. Em 1931 o engenheiro francês Georges Darrieus obteve uma patente para uma turbina eólica que usava aerofólios ao longo de um eixo vertical para criar a rotação. Desenhou ainda uma turbina de 100 kW, precursora dos geradores horizontais modernos. Em 1956, Johannes Juul, antigo estudante de la Cour, projeta uma turbina com três pás em Gedser, com 200 kW, e que viria a influenciar o desenho das turbinas posteriores.
Em 1975 o Departamento de Energia dos Estados Unidos financiou um projeto de desenvolvimento de turbinas eólicas, gerido pela NASA, com a finalidade de serem incorporadas na rede de distribuição.
Componentes de uma turbina eólica: 1-Fundação, 2-Conector à rede elétrica, 3-Torre, 4-Escada, 5-Controle de orientação (Yaw control), 6-Nacelle, 7-Gerador, 8-Anemômetro, 9-Freio elétrico ou mecânico, 10-Caixa de velocidades, 11-Lâmina, 12-Controle de orientação (pitch control), 13-Roda.
Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares com muito vento. Essas turbinas têm a forma de um catavento ou um moinho que produz com o movimento da hélice um campo magnético na turbina. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trata de requisitos limitados de energia elétrica.
Turbinas eletromagneticas
Entre os modelos de motor Eletromagnético mais conhecidos, temos diferentes configurações, ou seja, diferentes formas de gerar o movimento com o uso de eletromagnéticas, podendo ter formas de cilindro, barra ou ferradura. Alguns desses modelos sofreram aprimoramentos, variações, correções, mas seus princípios foram mantidos. Compartilham de uma ideia em comum: criar um vetor resultante ou um conjunto de vetores resultantes dos campos eletromagnéticos gerados afim de guiar o movimento de outros componentes de forma continua, vencendo o atrito e as forças que tendem a parar o motor. Os seguintes modelos escolhidos a serem abordados são exemplos da diversidade de configurações possíveis buscando o movimento continuo. As diferentes características de cada um despertam a ideia de que a tecnologia ainda tem muito a ser estudada.
O modelo conhecido funciona com um princípio bem inteligente. Ao redor de um eixo tem-se o rotor, composto por material pouco denso e que não interaja com campos eletromagnéticos. Considerando esse rotor como sendo uma hélice na posição horizontal, são notadas duas importantes distancias: a altura da hélice e a média desse valor. Essas serão as distancias entre os componentes eletromagnéticos do rotor que determinam o início e o fim do movimento continuo respectivamente.
Utilizando componentes eletromagnéticos em formado de hélices dentro um círculo fechado (Dimensões a serem calculadas de acordo com o projeto) iniciam-se as suas fixações a partir dos extremos da altura da hélice, dispondo duplas de componentes eletromagnéticos com seus centros igualmente espaçados da meia altura ou das faces, e deixando uma distância angular previamente calculada entre as retas formadas pelos centros dos componentes eletromagnéticos. Adota-se um polo especifico para cada lado da hélice, ou seja, cada dupla forma um conjunto com polo norte e polo sul. E o detalhe mais importante é a gradativa diminuição da distância entre os dois componentes eletromagnéticos de uma dupla, característica essa responsável pela continuidade de movimento deste modelo. A distância entre os componentes eletromagnéticos de cada dupla é menor quanto mais próximo estiverem de completar a circunferência da hélice. Os componentes eletromagnéticos estão dispostos ao redor da hélice formando algo parecido como uma roda.
O movimento é "induzido" por componentes eletromagnéticos que se aproxima paralelamente a hélice, podendo esses componentes eletromagnéticos ter forma de espátulas, cilindro com grande raio e pequena altura, ou cilindro com grande altura e pequeno raio. Essa configuração composta por rotor e indutor determina uma unidade geradora de movimento, sendo conveniente talvez a colocação de duas ou mais unidades ao longo do eixo. Esse mecanismo pode ser visto na figura acima: a força de resistência eletromagnética restante e quaisquer outras forças de resistência atingirem um valor total menor que a força total gerada pelos componentes eletromagnéticos, o movimento continuo é preservado.
O projeto de motor eletromagnético, é composto por rotor e estator com componentes eletromagnéticos cilíndricos e a hélice acoplados e configurados de tal forma a criar o movimento circular utilizando a atração e repulsão.
O rotor é uma composição de conjuntos componentes eletromagnéticos dispostos ao longo da circunferência em torno da hélice, e o estator segue a mesma ideia. O objetivo de criar um movimento circular dispondo componentes eletromagnéticos ao redor de uma circunferência.
Disposição dos imãs. Cor vermelha: Norte. Cor Azul: Sul.
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
O estator possui a forma de uma circunferência bipartida, sendo que o encontro inferior entre as semicircunferências é unido, e o encontro superior na posição aberta mantêm o motor em repouso e na posição fechada se inicia o movimento das hélices. Nesse tipo de motor há uma série de variáveis que podem em certo momento favorecer, ou não, o sucesso da construção. O espaçamento angular entre os imãs no rotor e no estator, altura e raio do imã cilíndrico e a hélice usado, espaço entre o rotor e estator, entre outros fatores, são exemplos de variáveis que possivelmente determinem o sucesso do projeto. A manipulação dos imãs é uma atividade complexa quando se deseja um resultado preciso, principalmente quando a quantidade de imãs é bem elevada.
A produção, venda e utilização dos motores, que terão suas utilizações focadas na produção de energia elétrica, planejando ser vendido o conjunto completo com acoplamento do gerador e cabos de saída. Correções e aprimoramentos foram feitos e o possível modelo comercial já pode ser desenvolvido.
É bastante evidente o fato de que este motor em funcionamento é movido apenas por imãs. Resta apenas saber se ele será capaz de enfrentar todas as adversidades que a indústria energética mundial proporcionará aos próximos estágios de produção e venda.
Protótipo
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
O motor é composto por um estator interno, estator externo, rotor, dois tamanhos diferentes de componentes eletromagnéticos hélices e componentes eletromagnéticos cilíndricos. Para a estrutura do motor são utilizados o alumínio e o plástico, que não interagem com campos eletromagnéticos. Nesse modelo o que se diferencia dos outros é a manipulação minuciosa da posição que cada grupo de componentes eletromagnéticos deve ocupar, destacando-se a variedade de tamanhos, formas e tipo de alinhamento.
O rotor é dividido em dois tambores (Cilindros) ocos e a hélice, estruturalmente ligados ao eixo por apenas uma das extremidades, sendo que em cada um dos tambores são dispostas fileiras de componentes eletromagnéticos cilíndricos ao longo da circunferência com um pequeno deslocamento angular entre as fileiras. O espaço interno no rotor é ocupado pelo estator interno (hélice), que é fixo a um disco estrutural localizado no ponto médio do motor transversalmente ao seu eixo.
O estator interno é revestido externamente por componentes eletromagnéticos em suas hélices com suas bases de maior área (polo norte) expostas as faces inferiores (polo norte) dos imãs cilíndricos do rotor, induzindo a repulsão entre eles.
No estator interno são colocados componentes eletromagnéticos nas hélices de dimensões diferentes das usadas na circunferência do estator externo. São componentes eletromagnéticos em formatos de hélices dispostos internamente ao rotor e uma borda em formato de circunferência de componentes eletromagnéticos de polaridades diferentes, e essa é talvez a área com maior força resultante sendo aplicada no rotor, pois esses componentes eletromagnéticos são os maiores usados no projeto. Na foto seguinte pode-se entender claramente a localização dos principais elementos do motor.
-
Bateria, 2- Turbina eletromagnética, 3- Gerador elétrico, 4- Pontos de distribuição, 5- cabo alimentador da turbina eletromagnética
-
​
-
A grande diferença desse projeto para os anteriormente apresentados é o uso da repulsão agindo nos dois polos de cada componentes eletromagnéticos do rotor, característica alcançada com a utilização de dois estatores, interno e externo. A distância lateral entre os componentes eletromagnéticos do rotor, a forma de circunferência e hélices dos componentes eletromagnéticos dos estatores formando turbinas eletromagnéticas, as distâncias interna e externa entre rotor e estatores, a angulação dos componentes eletromagnéticos do estator interno, o desalinhamento dos componentes eletromagnéticos do rotor com o centro do eixo, entre outras características, são configurações essenciais para o alcance do objetivo. Na maioria dos projetos de motores magnéticos não se veem características tão especificas como está sendo desenvolvido neste motor. Na figura a seguir pode-se notar o desalinhamento dos componentes eletromagnéticos cilíndricos do rotor com a hélice no centro do eixo do motor, a disposição das polaridades dos componentes eletromagnéticos do estator externo e estator interno evidenciando a repulsão externa pelo polo Sul e interna pelo polo Norte.
FIGURA 13 – Disposição e polaridades dos componentes eletromagnéticos no motor
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
​
Gerador Elétrico
Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica.
O tipo mais comum de gerador elétrico, o dínamo (gerador de corrente contínua) de uma bicicleta, depende da indução eletromagnética para converter energia mecânica em energia elétrica, a lei básica de indução eletromagnética é baseada na Lei de Faraday de indução combinada[2] com a Lei de Ampere que são matematicamente expressas pela 3º e 4º equações de Maxwell respectivamente.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do seu eixo, que faz com que a intensidade de um campo magnético, produzido por um imã permanente que atravessa um conjunto de enrolamentos, varie no tempo, o que, pela Lei da indução de Faraday, leva a indução de tensões em seus terminais.
A energia mecânica (muitas vezes proveniente de uma turbina hidráulica, a gás ou a vapor) é utilizada para fazer girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos que, ao serem conectados a cargas, levam à circulação de correntes elétricas pelos enrolamentos e pela carga.
No caso de um gerador que fornece uma corrente contínua, um interruptor mecânico ou anel comutador alterna o sentido da corrente de forma que a mesma permaneça unidirecional independente do sentido da posição da força eletromotriz induzida pelo campo. Os grandes geradores das usinas geradoras de energia elétrica fornecem corrente alternada e utilizam turbinas hidráulicas e geradores síncronos.
Energia mecânica em elétrica
-
Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
-
Gerador de Corrente contínua
-
Motores elétricos desempenham a função inversa, ou seja, convertem energia elétrica em energia mecânica e construtivamente são semelhantes aos geradores, pois se baseiam no mesmo princípio de conversão.
Rede de destribuição de energia
Motor eletrico
Um motor elétrico ou atuador elétrico é qualquer dispositivo que transforma energia elétrica em mecânica. É o mais usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da energia elétrica - baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo reduzido, grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e melhores rendimentos.
A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é realizada por um gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação e detalhes menores de construção.
A ENERGIA RENOVÁVEL
O conceito de energia renovável e energia alternativa sofre muitas vezes um uso incorreto. A ideia que se passa com a expressão “energia alternativa” é a de energia capaz de substituir uma fonte de energia predominantemente utilizada, enquanto que a expressão “energia renovável” passa a ideia de energia extraída e usada de forma a não provocar uma considerável agressão ao meio ambiente, também relacionada com a expressão “energia limpa”. Pode-se considerar então que toda energia renovável atualmente é também uma energia alternativa, já que o mundo concentra a sua maior produção energética na indústria de carvão mineral e de petróleo e gás. Mas nem toda energia alternativa é também renovável.
Há muitas formas de energia renovável, a maioria delas depende diretamente ou indiretamente da luz solar. A energia eólica e a hidroelétrica são o resultado direto de um aquecimento irregular na superfície da terra, que cria o movimento das massas de ar e precipitações. A energia solar é diretamente convertida em eletricidade por meio dos painéis solares. A biomassa nada mais é do que a energia solar armazenada nas plantas. Outras formas de energia renovável não dependem da luz solar, como a energia geotérmica, que é o resultado do decaimento radioativo na crosta combinado com o calor provindo da terra. Entre as tecnologias utilizadas para extrair energia renovável podemos citar: Células fotovoltaicas, turbinas eólicas, turbinas hidráulicas, turbinas geotérmicas, conversores de energia das ondas, células de combustível, entre outras.
Muita atenção está sendo dada atualmente ás energias renováveis para adquirir segurança energética, pois a limitação dos combustíveis fosseis é evidente. O potencial encontrado no uso dos imãs permanentes é ainda uma tecnologia a ser investida e desenvolvida. Para receber atenção e ser aceita como tendo um grande potencial, primeiramente deve-se conhecer as propriedades dos imãs, a dinâmica de sua aplicação, capacidades e limitações. Entretanto, a maioria dos pesquisadores rejeita o assunto, e o motivo para isso acontecer é simples: Seria interessante para eles desenvolver algo que não seja do interesse das mais poderosas indústrias?
As diferentes formas de energia renovável nos mostram o quão diversificado é o meio ambiente em que estamos inseridos, então para alcançar a autonomia energética sem agredir o meio e possivelmente limitar as fontes de energia, deve-se encontrar uma certa harmonia e trabalhar utilizando os diversos fluxos de energia a nosso favor. Infelizmente, essa atividade não é sadia para a economia, invertendo assim as prioridades do ser humano. O desenvolvimento tecnológico deveria acontecer e ser aplicado de forma a estender as capacidades e habilidades do ser humano, tornando suas atividades mais fáceis e valorizando a sua capacidade de pensar. Porém, a razão foi perdida e a economia ganhou prioridade.
Investimento em fontes de energia renováveis bate recorde
Relatório da ONU destaca esforços dos países em desenvolvimento
RIO - Um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) mostra que uma mudança está em curso na produção de energia no planeta. O investimento em fontes renováveis — como biomassa, eólica e solar — bateu o recorde mundial no ano passado, atingindo a marca de US$ 286 bilhões. Pela primeira vez, a maior parte da verba circulou entre os países em desenvolvimento. Neles, o fomento à chamada energia limpa aumentou 19% em 2015; nas nações ricas, o índice diminuiu 8% no mesmo período.
Os recursos destinados à energia renovável são mais do que o dobro dos recebidos por usinas de carvão e a gás (US$ 130 bilhões). Ao todo, desde 2004, o mundo investiu US$ 2,3 trilhões em fontes limpas de eletricidade.
De acordo com o Pnuma, diversos fatores podem ter contribuído para que os países em desenvolvimento superem as nações ricas na quantidade de investimentos em renováveis. Entre eles, a crise econômica que afligiu os países ricos nos últimos anos e a necessidade dos emergentes, sobretudo China e Índia, de atender a demanda provocada pelo crescimento da população.
Chefe da unidade de finanças da Divisão de Economia do Pnuma, o canadense Eric Usher avalia que ambas as potências asiáticas se aproveitaram dos preços cada vez mais baixos exigidos para a produção de energia limpa.
— O investimento necessário para a aplicação da energia não poluente caiu consideravelmente nos últimos seis anos, e os países em desenvolvimento souberam criar projetos eficientes para aproveitá-las — elogia Usher, coautor da edição deste ano do relatório “Tendências Globais para o Investimento em Energia Renovável”. — A Europa está encurralada pela crise econômica, o que a fez desacelerar um pouco o abandono dos combustíveis fósseis e pode ter afetado a vontade política de alguns governantes, mas entramos em um caminho sem volta. Vamos continuar batendo recordes na adoção das fontes limpas.
Os países que ostentaram maior aumento do investimento em energias renováveis no ano passado foram China (que elevou as verbas para o setor em 17%, atingindo US$ 102,9 bilhões), Índia (22%, chegando a US$ 62 bilhões) e África do Sul (329%, alcançando US$ 4,5 bilhões).
Entre as nações ricas, os EUA elevaram em 19% as verbas para fontes limpas, alcançando US$ 44,1 bilhões. Foi uma conquista relevante, sobretudo após a suspensão pela Suprema Corte, no ano passado, do Plano de Energia Limpa, o mais ambicioso projeto do país voltado às mudanças climáticas. O plano lançado pelo presidente Barack Obama sofreu forte oposição de industriais e foi rejeitado por governadores de quase 30 estados. Na Europa, o investimento caiu 21%, regredindo para US$ 48,8 bilhões.
O Brasil também figura no rol dos países que retraíram seus investimentos. Aqui, o governo federal tem US$ 7,1 bilhões reservados às fontes renováveis, uma redução de 11% em relação a 2014.
Rodrigo Medeiros, vice-presidente da Conservação Internacional no Brasil, atribui a redução constatada na pesquisa à prioridade dada pelo governo às hidrelétricas.
— O Brasil ainda vive um rescaldo do forte investimento na ampliação da matriz energética a partir das hidrelétricas — explica. — Nos últimos cinco anos, multiplicamos a capacidade de produção de energia eólica, mas sua representatividade poderia ser muito maior. E avançamos ainda menos na energia solar, devido ao alto custo dos equipamentos, à burocracia e à falta de incentivos fiscais.
HIDRELÉTRICAS CONTESTADAS
Secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl assinala que, daqui a dez anos, a energia solar será a fonte mais barata disponível.
— Para um país que atravessa uma crise econômica, como é o nosso caso, o fomento às fontes renováveis precisa ser estimulado — destaca. — Os empresários do setor de energia eólica pretendem criar até 50 mil novos empregos este ano.
Atualmente, 77,9% da geração de eletricidade no Brasil vem de hidrelétricas. O foco nacional nesta matriz é visto com ressalva pelos analistas.
— Não sou particularmente contra estas usinas, mas são uma fonte controversa de energia — opina Usher. — Não acredito que ela deve servir para combater sozinha todas as demandas de um país.
Para os especialistas, o acordo global traçado na Conferência do Clima em Paris, no fim do ano passado, deve inspirar a troca de usinas a carvão por outras dedicadas à energia eólica e solar. Ao divulgarem quais medidas tomarão para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a maioria das nações se comprometeu a mudar sua forma de gerar eletricidade.
— Além de uma questão de mercado, a energia também é uma ferramenta política — ressalta Usher. — A comunidade internacional está determinada a cumprir as metas assinadas durante a conferência climática.
Os autores do relatório do Pnuma admitem que a queda recente do preço do petróleo pode fazer a geração tradicional de energia mais “atraente”. No entanto, as fontes renováveis podem assegurar sua sobrevivência com as declarações dos líderes do G-7, que, reunidos no ano passado na Alemanha, concordaram em diminuir a dependência de suas economias dos combustíveis emissores de carbono.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visto que a aplicação de muitos motores magnéticos a bordo traria uma série de facilidades na geração de energia elétrica como forma de aplicação mais viável a bordo. Projetando-se um motor magnético de grande porte capaz de gerar KW acoplado a uma máquina geratriz, dotado de sistema capaz de compensar variações na tensão e frequência de saída ocasionadas por variações na rotação do motor, essa tecnologia poderia revolucionar geração de energia elétrica. Entre outros ajustes e aprimoramentos para tornar possível a aplicação desse motor a bordo, encontramos diversificados suportes por parte da eletrônica, mecânica, e qualquer outra área de aplicação da física.
Está bem claro que o motor magnético até o momento é ainda um foco de pesquisa e desenvolvimento, embora já existam modelos com ideias bem promissoras. A junção de todos os trabalhos realizados até agora, desde a década de 1970, resulta num montante ainda pequeno para definir conclusões e resultados precisos. Entretanto, o modelo apresentado por este trabalho poderia causar mudanças expressivas em todo o mundo. É provável que esse seja um caso de fruto de um campo da física sem o completo conhecimento das teorias que o envolvem, a física carece de estudos nessa área.
Contudo, é possível perceber como o sistema econômico trabalha a favor do desenvolvimento tecnológico, que é responsável, de forma bem simples, por aprimorar as extensões das habilidades humanas e tornar viável novas atividades. Assim também se deu o desenvolvimento dos aviões, e mais recentemente dos trens de levitação magnética, revolucionando o transporte em longas distancias. Podemos enxergar de forma análoga a aplicação de motores magnéticos na geração de energia elétrica ao redor do mundo, uma fonte de energia limpa e inesgotável.
Referencias:
Marco Aurélio da Silva. «Eletromagnetismo». R7. Brasil Escola. Consultado em 12 de dezembro de 2012
Rafael Lopez Valverde. «Historia del Electromagnetismo» (PDF) (em espanhol). Consultado em 13 de fevereiror de 2008
Clerk Maxwell, James (1873). «A Treatise on Electricity and Magnetism» (em inglês). Consultado em 20 de novembro de 2007
Tesla, Nikola (1856–1943). «Obras de Nikola Tesla» (em inglês). Wikisource. Consultado em 20 de novembro de 2007
Fthenakis, Vasilis; Hyung Chul (1 de agosto de 2009). «Land use and electricity generation: A life-cycle analysis». Renewable and Sustainable Energy Reviews.13 (6–7): 1465-1474. doi:10.1016/j.rser.2008.09.017
Gipe, Paul (1993). «The Wind Industry's Experience with Aesthetic Criticism».Leonardo. 26 (3): 243–248. JSTOR 1575818. doi:10.2307/1575818
Platt, Reg (21 January 2013) Wind power delivers too much to ignore, New Scientist.
Platt, Reg; Fitch-Roy, Oscar and Gardner, Paul (August 2012) Beyond the Bluster why Wind Power is an Effective Technology. Institute for Public Policy Research.
Hill, Donald R. (maio de 1991). «Mechanical Engineering in the Medieval Near East». Scientific American. 264 (5): 64–69. doi:10.1038/scientificamerican0591-100 (cf. Hill, Donald R., Mechanical Engineering)
Lohrmann, Dietrich (1995). «Von der östlichen zur westlichen Windmühle».Archiv für Kulturgeschichte. 77 (1): 1–30 (10ff.)
Drachmann, A.G. (1961) "Heron's Windmill", Centaurus, 7, pp. 145–151
Hassan, Ahmad Y and Hill, Donald Routledge (1986). Islamic Technology: An illustrated history, p. 54. Cambridge University Press. ISBN 0-521-42239-6.
Kurlansky, Mark (2002) Salt: a world history,Penguin Books, London, ISBN 0-14-200161-9, p. 419
Baker, T. Lindsay. «Brief History of Windmills in the New World». Windmillers' Gazette. Consultado em 31 de outubro de 2012
«World Energy Timeline». Danielyergin.com. 21 de setembro de 2011. Consultado em 11 de janeiro de 2013
Hardy, Chris (6 de julho de 2010). «Renewable energy and role of Marykirk's James Blyth». The Courier. D. C. Thomson & Co. Ltd. Consultado em 12 de dezembro de 2010. Cópia arquivada em 14 de março de 2012
NIxon, Niki (17 de outubro de 2008). «Timeline: The history of wind power». The Guardian. Guardian News and Media Limited
Dodge, Darrell M. «Part 2 – 20th Century Developments». Illustrated history of wind power development. TelosNet Web Development
«The historical development of the wind turbine». NTNU environmental studies: Wind power. ivt.ntnu.no
«Enercon E-126 7.5MW still world's biggest». Windpowermonthly.com. 1 de agosto de 2012. Consultado em 11 de janeiro de 2013
«What is wind?». Renewable UK: Education and careers. Renewable UK. 2010. Consultado em 9 de abril de 2012
Hurley, Brian. «How Much Wind Energy is there? – Brian Hurley – Wind Site Evaluation Ltd». Claverton Group. Consultado em 8 de abril de 2012
Ananthaswamy, Anil and Le Page, Michael (30 de janeiro de 2012). «Power paradox: Clean might not be green forever». New Scientist
Jacobson, Mark Z.; Cristina L. (25 de setembro de 2012). «Saturation wind power potential and its implications for wind energy». Proceedings of the National Academy of Sciences (em inglês). 109 (39): 15679-15684. ISSN 0027-8424.PMID 23019353. doi:10.1073/pnas.1208993109
Adams, Amanda S; David W (1 de março de 2013). «Are global wind power resource estimates overstated?». Environmental Research Letters (em inglês). 8(1). doi:10.1088/1748-9326/8/1/015021
Half-year Report 2011, Página da World Wind Energy Association. (em inglês)
World Market for Wind Turbines recovers and sets a new record: 42 GW of new capacity in 2011, worldwide total capacity at 239 GW, World Wind Energy Association, 7 February 2012. (em inglês)
Ciência Hoje - De vento em popa
«Global Wind Report Annual market update 2012» (PDF). Global Wind Energy Council. Consultado em 23 de abril de 2013
Gasto de Energia Brasileiro em janeiro de 2010 bate recorde.
Brasil aumentou em 77% capacidade de geração de energia eólica, Folha de S.Paulo.
«Månedlig elforsyningsstatistik». summary tab B58-B72: Danish Energy Agency. 18 de janeiro de 2012. Consultado em 11 de março de 2012
«Monthly Statistics – SEN». Fevereiro de 2012
«the Spanish electricity system: preliminary report 2011» (PDF). Janeiro de 2012. p. 13
«Renewables». eirgrid.com. Consultado em 22 de novembro de 2010
Bundesministerium für Wirtschaft und Technologie (fevereiro de 2012). «Die Energiewende in Deutschland» (PDF). Berlin. p. 4 (em alemão)
«World Wind Energy Report 2010» (PDF). Report. World Wind Energy Association. Fevereiro de 2011. Consultado em 8 de agosto de 2011
REN21 (2011). «Renewables 2011: Global Status Report» (PDF). p. 11
«UNESP: Câmpus de Ilha Solteira - Faculdade de Engenharia».www.feis.unesp.br. Consultado em 22 de agosto de 2016
Aves de rapina e as usinas eólicas.
Global Installed Wind Power capacity Regional Distribution (Hrsg.): „GWEC END OF 2015“. (em inglês)
European Wind Energy Association (Hrsg.): „Wind in power - 2010 European Statistics“, February 2011. (em inglês)
«Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEEólica - Como o Nordeste virou principal polo da energia eólica no Brasil». www.portalabeeolica.org.br. Consultado em 17 de novembro de 2015
Bons ventos evitarão calor e fome?, Ciência Hoje.
Ciência Hoje - Aposta nos ventos
Obras de 14 Parques de Energia Eólica Começam na Região de Guanambi, Governo da Bahia.
Global Wind Report, World Wind Energy Association, 2010.
«Geradores Elétricos». InfoEscola. Consultado em 5 de Janeiro de 2017
«Dínamo». InfoEscola. Consultado em 5 de janeiro de 2017
«Avanço tecnológicos nos motores elétricos». Motor elétrico. 3 de março de 2010. Consultado em 5 de janeiro de 2017
Charles K. Alexander; Matthew N. O. Sadiku (2013). Motores Elétricos e Acionamentos: Série Tekne. p. 105. ISBN 978-85-8055-258-4.
Sites:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_el%C3%A9trico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador_el%C3%A9trico
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2016/04/Acordo-de-Paris.pdf
​
​
​