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Atlantida

ATLANTIS

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Plataforma petrolífera

 

Plataforma Mars, com 990,6 metros de altura é uma das maiores estruturas do planeta.

Uma plataforma petrolífera pode ser de duas maneiras, em terra firme recebe o nome de plataforma "on-shore" e no mar recebe o nome de plataforma "off-shore" e é uma grande estrutura usada na perfuração em alto mar para abrigar trabalhadores e as máquinas necessárias para a perfuração de poços no leito do oceano para a extração de petróleo e/ou gás natural, processando os fluidosextraídos e levando os produtos, de navio, até a costa. Dependendo das circunstâncias, a plataforma pode ser fixada ao solo marinho, pode consistir de uma ilha artificial ou pode flutuar.

Tipos

De acordo com a finalidade que se destina e a profundidade da lâmina d'água em que irá atuar, as plataformas podem ser:

 

 

Tipo de plataformas petrolíferas.

  • Plataformas fixas têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d'água de até 300 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.

  • Plataformas autoelevatórias ou Autoeleváveis (Jack-up rig) - são constituídas basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio, ou pernas, que, acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâminas d`água que variam de 5 a 130 metros.

  • Plataforma de pernas atirantadas (Tension-Leg Plataform - TLP) - são unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semissubmersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de perfuração, completação e produção das TLPs são semelhantes às executadas em plataformas fixas.

 

A plataforma P-51, da Petrobras, um tipo de plataforma semissubmersível.

  • Plataformas Semissubmersíveis (Semi-Sub Plataform)- são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.

O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.

No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.

As plataformas semissubmersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.

  •  - é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.

 

Vista do Porto de Las Palmas a partir da barragem de La Esfinge

  • Sistemas flutuantes de produção (FPS - Floating Production Systems) - são navios, em geral de grande porte, com capacidade para produzir, processar e/ou armazenar petróleo e gás natural, estando ancorados em um local definido. Em seus conveses, são instaladas plantas de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo produzido pode ser armazenado nos tanques do próprio navio e/ou transferido para terra através de navios aliviadores ou oleodutos. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou reinjetado no reservatório. Hoje temos um novo conceito de FPSO que é uma plataforma com formato circular, este formato é revolucionário, pois traz maior estabilidade e menor custo de construcão podendo assim viabilizar campos petrolíferos de baixa produção em águas profundas ou em ambientes oceânicos severos, essas plataformas podem ser ancoradas ou com sistema DP(Dynamic Positioning) onde ela dispensa o sistema tradicional de ancoragem permanecendo estacionária através do uso de propulsores comandados por computadores e usando informações de posição através de sistemas GPS. Esse projeto foi concebido e realizado pela empresa norueguesa de projetos Sevan Marine. A primeira plataforma construída segundo esse projeto é o FPSO Sevan Piranema, cujo casco foi montado na China no estaleiro Yantai-Raffles, e o término da sua construção foi feita no estaleiro Kèppel Verolme na Holanda. Essa plataforma opera no campo de Piranema no estado brasileiro de Sergipe, capital Aracaju, desde meados do ano de 2007.

Os principais tipos de FPS são:

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    • FPO - As FPOs (Floating Production and Offloading) são Unidades Flutuantes de Produção e Descarga.

    • FPSO - As FPSOs (Floating Production, Storage and Offloading) são Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga.

    • FSU - As FSUs (Floating Storage Unity) são Unidades Flutuantes de Armazenamento.

As maiores FPSs têm capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.

 

Construção de navios, cruzeiros

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1. A construção do navio começa com partes menores, as chapas e perfis. As chapas são placas de aço com cerca de 12 metros de altura por 3 de largura, e espessura mínima de 6 milímetros. Na caldeiraria do estaleiro, são marcadas e cortadas em tamanhos e formatos já definidos em projeto. Os perfis, também de aço, são como vigas que são soldadas às chapas e percorrem todas as suas dimensões para dar resistência

2. Chapas e perfis são soldados e encaixados, formando um bloco, caixa grande que pesa entre 50 e 300 toneladas e tem várias funções. Por exemplo, se ele for um compartimento de carga, o bloco vai ser mais vazio por dentro e pesará “apenas” 100 toneladas. Se for um quarto, terá um desenho mais sofisticado e receberá depois os móveis feitos na carpintaria do estaleiro. As paredes do bloco têm espaços destinados à passagem de fios e tubulações

3. Com cada bloco finalizado, a construção passa a ser como um jogo de montar. Os blocos são erguidos e alinhados com guindastes e, seguindo a planta do navio, são soldados uns aos outros. Para dar o acabamento, os pontos de solda são lixados com uma máquina e a estrutura é jateada com granalhas – bolinhas de aço que tiram as rugosidades da superfície. Por fim, o navio é revestido com uma tinta anticorrosão

4. A ordem em que os blocos são montados depende da função. A casa de máquinas, por exemplo, costuma ficar na parte de trás do navio – assim, o eixo que liga o motor à hélice é menor, evitando vibrações indesejadas. Em cima dela fica a casaria, onde estão as cabines e salas de controle. Essa localização é estratégica: como em geral as cargas são retiradas por cima, a casaria fica ali para não atrapalhar o acesso dos guindastes aos porões de carga

5. A parte elétrica funciona com geradores movidos a diesel e um complexo emaranhado de fios que alimentam sistemas de navegação, aquecimento, bombas e, no caso de navios multifuncionais, como os transatlânticos, até elevadores e piscinas aquecidas. Já os motores principais são movidos a um tipo de óleo combustível chamado bunker, um derivado de petróleo. Já embarcações menores podem ser movidas a diesel

6. Já imaginou quanta sujeira as pessoas produzem em um navio como o Panamax, com até 300 metros de comprimento? O lixo sólido, como papéis e restos de comida, é guardado para ser jogado no lixão em terra firme. Já o xixi e o cocô saem dos banheiros, passam pelo sistema hidráulico do navio e são temporariamente armazenados em tanques especiais. Tudo é jogado no mar, de acordo com rígidas normas de órgãos internacionais

Marinheiro de primeiro viagem

Como levar as mais de 20 mil toneladas de aço de um Panamax para dentro do oceano

MAR ADENTRO

Uma das estratégias para botar o navio no mar é fazer um dique, que nada mais é que uma piscina seca abaixo do nível do mar. O navio é contruído ali dentro e, quando fica pronto, válvulas são abertas, a água do mar entra e o navio começa a flutuar. Aí é só abrir as comportas e a embarcação está pronta para sair navegando

LADEIRA ABAIXO

Para embarcações menores, é usado o método de “carreira”. O navio é construído sobre trilhos de aço, que acompanham seu tamanho e ficam em uma área levemente inclinada próxima ao mar. A embarcação é presa por cabos de aço ou freios até ficar pronta. É quando soltam-se as amarras e ela escorrega para o mar

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-se-constroi-um-navio/

Montar um navio de cruzeiro

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Os navios de cruzeiro colossais de hoje em dia são mais uma pequena cidade flutuante do que realmente uma embarcação levada pelos mares e vento. E quando eles são gigantescos o bastante, estes navios nem são construídos de uma vez: eles são soldados a partir de enormes pedaços pré-fabricados. Nossos amigos da Object reuniram 12 dos frankenbarcos mais impressionantes.

Acima: o cruzeiro Enchantment of the Seas foi o terceiro da Royal Carribean a ser “esticado” introduzindo-se uma seção a mais

 

Cortando um cruzeiro ao meio para torná-lo maior: o antigo Windward transforma-se no Norwegian Wind

 

A primeira seção do navio-cruzeiro Costa Pacifica, da Costa Cruises

 

A proa do HMS Bulwark, uma peça gigante de Lego

 

Módulo de uma fragata Anzac, com 24m de extensão

 

Enorme ponte de comando de um navio sendo inserida

 

Seção de um navio sendo baixada por guindaste na Samsung Heavy Industries, Coreia do Sul

 

Módulo pré-fabricado de 375 toneladas para o cruzeiro Rotterdam, nas Bahamas

 

Componentes enormes de navio sendo construídos no estaleiro naval Kim Heng, em Cingapura

 

Transportador para estaleiro levando uma seção enorme de navio

 

Construindo módulos de navio na ala de construção naval de Cammell Laird, Reino Unido

https://gizmodo.uol.com.br/montar-um-navio-de-cruzeiro-e-mais-dificil-do-que-parece/

Maior navio de cruzeiro do mundo será lançado ao mar em abril de 2018

O Symphony of the Seas, da Royal Caribbean || Créditos: Divulgação

A Royal Caribbean marcou para abril de 2018 o lançamento do Symphony of the Seas, que será o maior navio de cruzeiros do mundo. Atualmente em construção, a embarcação terá 18 decks, capacidade para 5.494 passageiros, peso total de 230 mil toneladas e mais de 362 metros de comprimento. O recorde atual de maior navio de cruzeiro do mundo, aliás, já pertence a empresa norueguesa, e é do Harmony of the Seas, lançado no ano passado. Ambos os navios fazem parte da linha Oasis da Royal Caribbean, que conta atualmente com três navios em atividade.

O Symphony of the Seas começou a ser construído em 2015, com um orçamento de US$ 1,35 bilhão (R$ 4,27 bilhões), e assim como os outros Oasis terá um Bionic Bar, que nada mais é do que um bar onde os garçons são robôs.

O cruzeiro inaugural do navio, que começa em 21 de abril do próximo ano, terá duração de sete noites, e vai incluir paradas estratégicas por várias praias do mar Mediterrâneo. (Por Anderson Antunes)

https://glamurama.uol.com.br/maior-navio-de-cruzeiro-do-mundo-sera-lancado-ao-mar-em-abril-de-2018/

 

Ainda em construção, maior navio do mundo é lançado à água na França

 

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Barcos de pescadores passam pela estrutura do Harmony of the Seas em Saint-Nazaire (França)

O maior navio de cruzeiros do mundo, o Harmony of the Seas, construído em Saint-Nazaire, no oeste da França, foi lançado à água na última sexta-feira (19), quase um ano antes de fazer sua primeira travessia, em maio de 2016, entre Southampton e Barcelona.

A entrega do barco está prevista para abril de 2016.

A imensa estrutura metálica deste futuro monstro dos mares deixou, na manhã de sexta, o local onde vinha tomando forma desde setembro de 2013 e foi levado a uma doca.

Uma manobra complexa para um navio de 362 metros de comprimento e 66 metros de largura, que será incorporado à frota explorada por uma filial da empresa americana Royal Caribbean.

A empresa já possui dois grandes navios de mesmo comprimento que o Harmony of the Seas, mas com largura de 65 metros. Trata-se do Allure of the Seas e do Oasis of the Seas. O novo navio vai economizar energia, segundo seus construtores. Para o acabamento, serão necessários 90 mil metros quadrados de carpetes, 500 mil litros de tinta e 8.000 metros quadrados de vidros.

A bordo trabalham 2.500 pessoas, empregados dos estaleiros e subcontratados, a fim de terminar a tempo o navio, cujos primeiros ensaios em alto-mar estão previstos para acontecer em fevereiro de 2016.

O cruzeiro inaugural do Harmony of the Seas levará 5.479 passageiros de Southampton a Barcelona em maio de 2016. Depois, o barco fará cruzeiros de oito dias pelo mar Mediterrâneo, com saídas de Barcelona.

Dos estaleiros de Saint-Nazaire já saíram mais de uma centena de barcos do tipo, incluindo os míticos transatlânticos franceses Normandie e France, e 12 navios para a Royal Caribbean em quase 30 anos. 

https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2015/06/1645443-ainda-em-construcao-maior-navio-do-mundo-e-lancado-a-agua-na-franca.shtml

 

 

 

Cidade inteligente

 

Introdução

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Cidades inteligentes (CI) são projetos nos quais um determinado espaço urbano é palco de experiências de uso intensivo de tecnologias de comunicação e informação sensíveis ao contexto (IoT), de gestão urbana e ação social dirigidos por dados (Data-Driven Urbanism). Esses projetos agregam, portanto, três áreas principais: Internet das Coisas (objetos com capacidades infocomunicacionais avançadas), Big Data (processamento e análise de grandes quantidades de informação) e Governança Algorítmica (gestão e planejamento com base em ações construídas por algoritmos aplicados à vida urbana). O objetivo maior é criar condições de sustentabilidade, melhoria das condições de existência das populações e fomentar a criação de uma economia criativa pela gestão baseada em análise de dados.

As cidades nunca estiveram tão populosas. Há 200 anos apenas Londres, Tóquio e Pequim tinham mais de um milhão de habitantes. Hoje são 442 metrópoles que bateram os sete dígitos. Mais de metade da população mundial já vive em centros urbanos e, segundo estimativas da ONU, até 2030, esse percentual deve subir para 70%. Com tanta gente aglomerada, surgem problemas — de trânsito, poluição, falta de moradia e acesso à saúde —, mas também inovações — e elas estão cada vez mais hi-tech.

“Soluções tecnológicas para cidades estão sendo criadas em todos os cantos do mundo, desde por pequenas empresas e indivíduos a multinacionais e governos”, afirma Anthony Townsend, diretor de pesquisa do Instituto para o Futuro, em Palo Alto, Vale do Silício.

O conceito de smart cities, ou cidades inteligentes, se define pelo uso da tecnologia para melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros urbanos mais eficientes e melhores de se viver. A ideia ganhou força nos últimos cinco anos e foi impulsionada pela construção do zero de cidades inteligentes como Songdo, na Coreia do Sul, e Masdar, em Dubai.

Grandes empresas de tecnologia (como a IBM e a Siemens, que criaram departamentos de pesquisa na área), instituições de ensino (como o MIT e seu centro de investigações e protótipos para cidades inteligentes) e governos apostam no conceito.[1]

Na figura 1 é apresentada, de uma forma simplificada, a classificação das cidades. Tem-se o nível inicial, mais abaixo, indicado pela elipse 1, com a classificação Digital City e segue se expandindo até a elipse 4 Ubiquitous City. Na terceira classificação, indicada pela elipse 3, é apresentada a classificação Smart City. O nível de tecnologia envolvida é representada pela seta na diagonal.

A classificação das cidades com relação ao nível de tecnologia adotada recebe quatro nomenclaturas. Tais nomenclaturas levam em consideração tanto o nível de tecnologia adotada quanto a abrangência da mesma na cidade. A seguir as quatro nomenclaturas são detalhadas.

A primeira classificação é Digital City (ou ainda digital community, information city ou e-city), refere-se a uma comunidade conectada que combina infraestrutura de comunicações de banda larga, uma infraestrutura flexível de computação orientada a serviços com base em padrões abertos e serviços inovadores que atendam às necessidades dos governos e seus funcionários, cidadãos e empresas. O uso de padrões abertos é considerado como uma questão importante para interoperabilidade entre os diversos sistemas de informação e computação, uma vez que os dados de uma pessoa ou serviço podem ser utilizados em áreas diversas, sem a necessidade de novas informações no sistema.

A segunda classificação é Intelligent City, nesta, as cidades são definidas como territórios que trazem sistemas de inovação e ICTs dentro da mesma localidade, que combina a criatividade de indivíduos talentosos que compõem a população da cidade, instituições que melhoram a aprendizagem e espaços de inovação, geralmente virtuais, que facilitam a gestão do conhecimento. A combinação de criatividade das pessoas envolve a estratégia de inteligência coletiva, onde as tendências são identificadas e padronizadas, utilizando as experiências das pessoas de forma a colaborar coletivamente.

A terceira classificação é Smart City ou Cidade Inteligente), neste paradigma o uso de ICTs visa tornar os componentes de infraestrutura e serviços essenciais de uma cidade mais inteligente, interligado e eficiente. Este conceito já foi implementado em algumas cidades, tais como Brisbane, Malta, Dubai e Kochi. Um dos principais objetivos destas cidades é melhorar a qualidade de vida das pessoas, de acordo com diferentes pontos de vista, como por exemplo, o nível de acesso às informações, consulta aos recursos relevantes disponíveis, bem como o estado atual de tais recursos.

A quarta classificação é Ubiquitous City, neste cenário a cidade está totalmente equipada com redes através das quais as autoridades da cidade podem monitorar o que está acontecendo na cidade, como por exemplo o monitoramento do trânsito, a prevenção da criminalidade e prevenção de incêndio. O usuário pode acessar qualquer serviço da rede independentemente do lugar que se encontre, embora a sua posição seja relevante. Além de sistemas distintos compartilharem as mesmas informações, o número de dispositivos é significativamente maior do que nas outras classificações. Esta classificação provoca opiniões distintas entre especialistas e usuários, com relação a seu uso. Alguns são completamente a favor, outros defendem a ideia que estes sistemas invadem a privacidade dos usuários além de tornarem vulneráveis sistemas relativamente restritos.

 

Conceitos

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Podem ser encontradas na literatura pelo menos cinco descrições do que seja uma cidade inteligente:

  1. uma CI muitas vezes é definida como uma reconstrução virtual de uma cidade, ou como uma cidade virtual (Droege, 1997). O termo já foi usado como um equivalente de cidade digital, cidade da informação, 'cidade conectada', telecidade, cidade baseada no conhecimento, comunidade eletrônica, espaço comunitário eletrônico etc., cobrindo uma ampla gama de aplicações eletrônicas e digitais, relacionadas ao espaço digital de cidades e comunidades (MIMOS).

  2. Um outro significado foi dado pela  (ou "Fundação Mundial de Comunidades Inteligentes"), que associa cidades digitais ao crescimento inteligente, um tipo de desenvolvimento baseado nas tecnologias da informação e comunicação. "Uma Comunidade Inteligente é uma comunidade que fez um esforço consciente para usar a tecnologia da informação para transformar a vida e o trabalho dentro de seu território de forma significativa e fundamental, em vez de seguir uma forma incremental" (California Institute for Smart Communities, 2001). 

  3. Uma CI também pode ser definida como um ambiente inteligente, que embute tecnologias da informação e da comunicação (TIC) que criam ambientes interativos, que trazem a comunicação para o mundo físico. A partir desta perspectiva, uma cidade inteligente (ou em termos mais gerais um espaço inteligente) se refere a um ambiente físico no qual as tecnologias de comunicação e de informação, além de sistemas de sensores, desaparecem à medida que se tornam embutidos nos objetos físicos e nos ambientes nos quais vivemos, viajamos e trabalhamos (Steventon e Wright, 2006).

  4. Uma cidade inteligente também é definida como um território que traz sistemas inovativos e TIC dentro da mesma localidade. O Forum de comunidades inteligentes (2006) desenvolveu uma lista de indicadores que criam um quadro conceitual para a compreensão de como as comunidades e regiões podem ganhar vantagem competitivas na economia de hoje, que pode ser chamada de Economia da Banda Larga. Para se ter uma cidade inteligente (CI) é necessário combinar: (1) oferta ampla de banda larga para empresas, prédios governamentais e residências; (2) educação, treinamento e força de trabalho eficazes para oferecer trabalho do conhecimento; (3) políticas e programas que promovam a democracia digital, reduzindo a exclusão digital, para garantir que todos setores da sociedade e seus cidadãos se beneficiem da revolução da banda larga; (4) inovação nos setores público e privado e iniciativas para criar agrupamentos econômicos e capital de risco para apoiar o desenvolvimento de novos negócios; e (5) marketing do desenvolvimento econômico efetivo que alavanque a comunidade digital, para que ela atraia empregados e investidores talentosos.

  5. Na mesma linha, cidades (ou comunidades, clusters, ou regiões) inteligentes são aqueles territórios caracterizados pela alta capacidade de aprendizado e inovação, que já é embutida na criatividade de sua população, suas instituições de geração de conhecimento, e sua infra-estrututura digital para comunicação e gestão do conhecimento. A característica distintiva de uma cidade inteligente é o grande desempenho no campo da inovação, pois a inovação e a solução de novos problemas são recursos distintivos da inteligência (Komninos 2002 and 2006).

  6. Por vezes, o conceito de cidades inteligentes se cruza com outros, como os de cidades resilientes e cidades conectadas. Mas a alternância nas ideias defendidas por esses conceitos não significa necessariamente uma frivolidade intelectual, mas sim um entendimento da cidade num determinado momento.

 

As três dimensões das cidades inteligentes

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As cidades inteligentes evoluem na direção de uma forte integração de todas dimensões da inteligência: humanacoletiva e artificial, disponíveis em uma cidade. Elas são construídas como aglomerados multi-dimensionais, combinando as três principais dimensões (Komninos 2006, 17-18; Komninos 2008, 122-123).

A primeira dimensão está ligada às pessoas da cidade: a inteligênciainventividade e criatividade dos indivíduos que vivem e trabalham na cidade. Esta perspectiva foi descrita por Richard Florida (2002) como ‘cidade criativa’, que agrega os valores e desejos da ‘nova classe criativa’, constituída pelo talento e conhecimento de cientistas, artistas, empresários, capitalistas de risco, além de outras pessoas criativas, que têm enorme impacto na determinação de como é organizado o espaço de trabalho e, portanto, se as companhias vão prosperar, e se a cidade vai se desenvolver ou não.

A segunda dimensão tem a ver com a inteligência coletiva da população de uma cidade: 'a capacidade de comunidades humanas cooperarem intelectualmente na criação, na inovação e na invenção'; 'o aprendizado e o processo criativo coletivos realizado através de trocas de conhecimento e de criatividade intelectual'; 'a capacidade de um grupo se organizar para decidir a respeito de seu próprio futuro e controlar as formas de atingi-lo em contextos complexos' (Atlee 2004). Esta dimensão é baseada nas instituições da cidade que permitem a cooperação no conhecimento e na inovação.

A terceira dimensão é relacionada com a inteligência artificial embutida no ambiente físico da cidade, e disponível para sua população: a infra-estrutura de comunicação, os espaços digitais e as ferramentas públicas para a solução de problemas disponíveis para a população da cidade.

Assim, o conceito de "cidade inteligente" integra todas as três dimensões mencionadas de uma aglomeração: seus espaços físicos, a institucionais e digitais. Consequentemente, o termo "cidade inteligente" descreve um território com

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  1. atividades bem desenvolvidas relacionadas a conhecimento, ou grupos de tais atividades;

  2. rotinas embutidas de cooperação social, permitindo o que o conhecimento e o know-how sejam adquiridos e adaptados;

  3. um conjunto desenvolvido de infra-estrutura de comunicação, espaços digitais e ferramentas de conhecimento e inovação; e

  4. uma habilidade comprovada de inovar, gerenciar e resolver problemas que apareçam pela primeira vez, uma vez que a capacidade de inovar e gerenciar a incerteza são os fatores críticos para se medir inteligência.

 

Fundo de Investimento Imobiliário

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Fundo de investimento imobiliário (“FII”) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. O FII é constituído sob a forma de um condomínio fechado, sendo dividido em cotas, que representam parcelas ideais do seu patrimônio.

O investidor pode adquirir cotas de um FII através da subscrição e integralização de cotas no mercado primário, ou através da aquisição de cotas no mercado secundário. Nas operações realizadas no mercado primário, os recursos utilizados pelo investidor para integralização das cotas são diretamente direcionados ao patrimônio do FII. Já nas operações no mercado secundário, um investidor adquire de outro investidor uma cota já emitida pelo FII.

Os recursos captados pelos FIIs devem ser destinados a empreendimentos imobiliários. A Instrução CVM 472, que regulamenta os FIIs, dispõe que os recursos captados pelos FII podem ser aplicados na aquisição de uma série de ativos imobiliários, dentre os quais, direitos reais sobre imóveis (para fins de locação comercial, residencial ou industrial, por exemplo), as ações e debêntures de empresas do setor imobiliário, certificado de potencial adicional de construção (CEPAC), letras hipotecárias, letras de créditos imobiliários, cotas de outros fundos de investimentos imobiliários, dentre outros ativos[2].

 

Regulamentação Aplicável

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Os fundos de investimento imobiliário são regulados pela Lei 8.668, de 25 de junho de 1993, pela Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2009 (“Instrução CVM 472”) e pela Instrução CVM nº 516.

Além da Lei 8.668, o regime tributário aplicável aos fundos de investimento imobiliário está previsto também na Lei 9.779, de 19 de janeiro de 1999, Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004, Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, e na Lei 12.024, de 27 de agosto de 2009.

Constituição de Fundos de Investimento Imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário são constituídos por meio de uma instituição administradora, através da aprovação de seu regulamento. A constituição e o funcionamento dos FIIs também dependem do registro prévio na Comissão de Valores Mobiliários, nos termos da Instrução CVM 472.

O regulamento do FII é um documento que se assemelha ao contrato social ou estatuto social de uma empresa. O regulamento dispõe sobre a estrutura e as regras gerais aplicáveis ao FII, tais como o seu objeto (que definirá a natureza dos investimentos ou empreendimentos imobiliários que serão realizados), os tipos de ativos que irão compor o patrimônio do fundo, o prazo de duração, o número de cotas, as formas de distribuição de rendimentos, a governança do fundo, etc.

Além da constituição do FII, a instituição administradora é responsável pelo funcionamento, manutenção e a representação do fundo perante terceiros. Cabe à instituição administradora prestar diretamente (ou contratar terceiro para prestar, conforme aplicável) os seguintes serviços (i) análise e acompanhamento de projetos imobiliários (consultor imobiliário), (ii) atividades de tesouraria, controle e processamento dos títulos e valores mobiliários, (iii) escrituração de cotas, (iv) custódias dos ativos financeiros, (v) auditoria independente; (vi) gestão dos valores mobiliários integrantes da carteira do fundo.

A lei 8.668 e a Instrução CVM 472 restringem o cargo da instituição administradora para somente algumas entidades, dentre as quais, os bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de investimento ou carteira de crédito imobiliário, bancos de investimento, sociedades corretoras ou sociedades distribuidoras de valores mobiliários, sociedades de crédito imobiliário, caixas econômicas e companhias hipotecárias.

Evolução Normativa dos Fundos de Investimento Imobiliário

O fundo de investimento imobiliário foi introduzido no ordenamento jurídico pátrio pela Lei 8.668, de 25 de junho de 1993. Esta lei estabeleceu, também, a competência concorrente da Comissão de Valores Mobiliários para disciplinar, autorizar e fiscalizar a constituição, o funcionamento e a administração dos FIIs. Nesse sentido, em 1994 foram editadas as Instruções CVM nº 205 e nº 206, que regulamentaram (a) a constituição e o funcionamento dos FIIs; e (b) as normas contábeis aplicáveis às demonstrações financeiras dos fundos de investimento Imobiliário, respectivamente.

A evolução normativa referente aos FIIs foi notavelmente caracterizada pela sua regulamentação tributária e os incentivos fiscais concedidos pelo legislador federal a essa modalidade de investimento. A lei 9.779, de 19 de janeiro de 1999, que alterou a redação da lei 8.668, regulamentou a incidência do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos de capital auferidos pelos FIIs. A Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004, alterou as alíquotas de imposto de renda aplicáveis aos fundos de investimentos imobiliários e isentou o imposto de renda incidente sobre a remuneração decorrente de letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários e letras de crédito imobiliário.

Posteriormente, em 21 de novembro de 2005 foi editada a Lei 11.196, que dispôs sobre a isenção de imposto de renda para os rendimentos distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário cujas quotas sejam admitidas à negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado. Nesta mesma linha, a Lei 12.024, de 27 de agosto de 2009, consolidou o pacote de benefícios fiscais aos Fundos de Investimento Imobiliário, ao alterar a redação do artigo 16-A da Lei 8.668 e prever que não estarão sujeitas à incidência do imposto de renda as aplicações efetuadas pelos fundos de investimentos imobiliários em letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários e letras de crédito imobiliário e os rendimentos distribuídos pelos Fundos de Investimento Imobiliários cujas quotas sejam admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado.

Atualmente, a isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos para pessoa física está condicionado ao preenchimento dos seguintes requisitos: (i) o FII deve ter no mínimo 50 cotistas; (ii) o percentual máximo de participação de cada cotista não supera 10% do patrimônio líquido do fundo; (iii) o FII deve estar listado na bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

Paralelamente, foi editada a Instrução da CVM 472 em 2008, que revogou a antiga Instrução CVM 205, e alterou a regulamentação dos fundos de investimento imobiliário no Brasil. Em 29 de dezembro de 2011 também foi editada a Instrução CVM 516, que alterou as regras relativas à elaboração e divulgação das demonstrações financeiras pelos fundos de investimento imobiliário.

O Fundo de Investimento Imobiliário no Brasil

Após a regulamentação do fundo de investimento imobiliário no Brasil, através da edição da Lei 8.668 e da Instrução CVM 472, essa modalidade de investimento tem se mostrado como um importante instrumento para o estímulo e desenvolvimento de empreendimentos imobiliários no território nacional.

"Já se vai quase uma década desde o advento da Instrução CVM nº 472, a norma que revolucionou os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), com destaque para a ampliação do universo de ativos enquadráveis como investimentos imobiliários. Desde 2008, este segmento atravessou diferentes conjunturas macroeconômicas, diferentes condições de oferta e demanda no mercado imobiliário e diferentes períodos dos ciclos imobiliários. Do lado do investidor, houve uma expansão extraordinária do mercado secundário e da participação do investidor pessoa-física, e houve também correções relevantes de valuation em função do comportamento das variáveis apontadas acima. E no âmbito regulamentar houve avanços complementares, desde a Instrução CVM nº 516, ainda em 2011, tratando de forma inovadora os aspectos informacionais contábeis, até a mais recente Instrução nº 571, que contribuiu para o melhoramento de aspectos de governança no funcionamento dos fundos." 

Uma das vantagens dos fundos de investimento imobiliário é a redução do custo de financiamento de projetos imobiliários. Isso porque a estrutura de captação de recursos dos fundos de investimento imobiliário ocorre através do mercado de capitais, o que garante acesso direto a recursos de investidores, sem intermediários. Essa modalidade de investimento pode representar, portanto, uma alternativa para redução do custo de capital para financiamento de empreendimentos imobiliários, tendo em vista a desintermediação financeira.

A aquisição de cotas de FII consiste também numa opção de investimento no setor imobiliário por meio de um ticket menor de investimento, comparado a outras modalidades de investimento no setor imobiliário. Outra vantagem com relação a essa modalidade de investimento é a existência de um mercado secundário para negociação das cotas, que pode garantir um pouco mais de liquidez ao investimento, ao contrário de um investimento direto na aquisição de um imóvel ou outro empreendimento imobiliário.

A isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos para cotistas pessoas físicas e a regra de distribuição de rendimentos (pelo menos) semestrais são também outras novidades introduzidas pelos fundos de investimento imobiliário, que estimulam a captação de recursos para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários.

No Brasil, os fundos de investimento imobiliário têm se mostrado como uma alternativa de financiamento de projetos imobiliários. Exemplo disso ocorre no projeto para revitalização urbana da região portuária do Rio de Janeiro, o projeto Porto Maravilha. Por meio do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, criado pelo FGTS e administrado pela Caixa Econômica Federal, foi possível financiar o projeto de revitalização, através da arrematação de um estoque de certificados de potencial adicional de construção (CEPAC) por R$ 3,5 bilhões.

A proposta financiamento de empreendimentos imobiliários por meio fundo de investimento imobiliário tem também despertado o interesse de outras empresas, tais como a Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP. A proposta de investimento em fundo de investimento imobiliário tem sido analisada como uma alternativa à empresa pública para dinamizar as atividades imobiliárias de interesse do Distrito Federal, além da geração de empregos e renda.

A participação de fundos de investimento imobiliário tem se destacado também no setor do varejo, como por exemplo os shoppings Pátio Higienópolis e Shopping Largo 12, que são gerenciados por fundos de investimento imobiliário. Há também participação de FII em outros setores, como na locação de escritórios (Fundo CSHG Real Estate de Investimento Imobiliário) e hospitais (Fundos do Hospital da Criança e Hospital Nossa Senhora de Lourdes).

No Brasil, o crescimento de fundos de investimentos imobiliário se intensificou consideravelmente a partir de 2009, diante de um cenário econômico favorável ao setor imobiliário, caracterizado pela crescente demanda por crédito imobiliário e o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Em 2009, o patrimônio líquido de todos os 89 fundos registrados somava um pouco mais de 5.149 milhões. Em dezembro de 2015, a quantidade de FIIs quase triplicou, totalizando 261 fundos de investimentos imobiliários, com patrimônio líquido total girando em torno de 61.703 milhões.

Apesar do crescimento de fundos de investimento imobiliário no mercado primário e secundário ao longo desses últimos anos, a partir de 2013 o segmento entrou numa fase de declínio, diante da recessão econômica no Brasil, juntamente com o aumento da inflação e consequente alta da curva de juros da economia.

 

Fundos de Investimento Imobiliário em 2017

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Sinalizando um início de ano mais movimentado que 2016, o volume de ofertas públicas de cotas de FII realizadas no âmbito da ICVM 400 atingiu R$ 1,25 bilhão em termos de montate distribuídos entre oito ofertas, entre o ínicio de janeiro e o fim de março de 2017. Em uma análise comparativa ao ano de 2016, essa quantidade de ofertas já representa dois terços do total registrado neste ano. A expectativa é que o movimento de queda na quantidade de ofertas seja rompido pela primeira vez desde 2012, quando foram registradas 68 ofertas na CVM.

Os últimos anos da política pública no Brasil estão sendo marcados, além de uma intensa crise política, por uma grave crise fisical dos estados e municípios. Buscando ao redor por uma saída alternativa que alivie o estresse fiscal, muitos entes públicos têm apostado no mercado de capitais como uma opção possível. Dentro deste contexto o Estado de São Paulo iniciou a estruturação de uma carteira de FII que deve somar até R$ 1,5 bilhão composta de aproximadamente 300 imóveis sob administração pública. Até maio de 2017, existiam projetos semelhantes em tramitação no Estado de Minas Gerais.

 

 

 

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